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Reprodução / Redes Sociais / Instagram / @bispobrunoleonardo |
O bispo Bruno Leonardo Santos, líder da Igreja Batista Avivamento Mundial, sediada em Salvador, foi mencionado em relatórios da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) devido a transações financeiras consideradas suspeitas. As informações foram divulgadas pelo colunista Fabio Serapião, do portal Metrópoles.
De acordo com as investigações, a igreja teria realizado movimentações financeiras com uma empresa ligada a Willian Barile Agati, apontado como concierge da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dados constam nos documentos da Operação Mafiusi, que teve como alvo o próprio Agati, acusado de envolvimento com tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Apesar de seu nome aparecer no relatório, o bispo Bruno Leonardo não é investigado no caso. As suspeitas recaem sobre transações realizadas entre 2021 e 2022, quando a Igreja Batista Avivamento Mundial transferiu R$ 2,2 milhões para a empresa Starway Locação de Veículos, considerada uma possível empresa de fachada utilizada para lavagem de dinheiro. Os investigadores não localizaram notas fiscais que justifiquem essas operações.
Bruno Leonardo é um dos líderes religiosos mais influentes do país nas redes sociais, acumulando mais de 50 milhões de seguidores no YouTube e 9,7 milhões no Instagram. Seus conteúdos religiosos alcançam milhões de fiéis diariamente.
A defesa do bispo se manifestou na última segunda-feira (24/3), alegando que as transações foram feitas para aquisição de veículos e possuem notas fiscais registradas. No entanto, nenhuma documentação oficial foi apresentada até o momento.
fonte Metropoles
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