Casal de empresários suspeito de sumir com R$ 63 milhões em sacas de café no interior de SP é preso

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Guilherme Osório de Oliveira e a esposa dele, Marina Célia Lopes da Cruz Oliveira,são suspeitos de sumir com R$ 25 milhõesem sacas de café em Altinópolis, SP — Foto: Reprodução.

    Sócios e administradores da Coffee Mogiana, os empresários Guilherme Osório de Oliveira, de 50 anos, e Marina Célia Lopes da Cruz Oliveira, de 48, foram presos no começo da noite de terça-feira (28), em Caraguatatuba (SP). Eles passaram por audiência de custódia nesta quarta-feira (29) e tiveram a prisão mantida pela Justiça.

    O casal, que estava foragido desde que teve a prisão preventiva decretada, em 17 de janeiro, é suspeito de sumir com cerca de R$ 63 milhões em sacas de café em Altinópolis (SP). Inicialmente, a polícia tinha a informação de um prejuízo no valor de R$ 25 milhões, mas o valor foi corrigido conforme o caso avançou.

    Guilherme e Marina são investigados pela Polícia Civil por apropriação indébita qualificada, que é quando a pessoa comercializa ou obtém vantagem econômica em cima do bem de um terceiro.

    Os dois atuam no ramo de armazenagem de grãos há, pelo menos, dez anos e estavam desaparecidos desde que produtores na região da Alta Mogiana, importante região cafeicultora no estado de São Paulo, denunciaram o sumiço das sacas de café guardadas em armazéns do casal e a perda de contato.

    Em nota, os advogados de defesa do casal informaram que a prisão preventiva não é definitiva e será contestada nos autos, que correm em segredo de justiça. Além disso, comunicaram que Guilherme e Marina confiam que os fatos serão devidamente esclarecidos perante a Justiça e que vão colaborar com as investigações.

    O caso veio à tona no dia 16 de janeiro, quando produtores que mantinham as sacas armazenadas no galpão do casal em Altinópolis procuraram a polícia depois que notaram o sumiço dos cafés e não conseguiram falar com Guilherme e Marina.

    O prejuízo total pode chegar a R$ 70 milhões. Uma família afirma que tinha cerca de 7,7 mil sacas de café depositadas nos galpões e perdeu, pelo menos, R$ 16 milhões.

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